sábado, 29 de junho de 2024

O pai da minha amiga queria me comer

  


ESTE relato faz parte do ebook
"Nem todo mundo come  a Cris",
em publicação na

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O pai da minha amiga queria me comer

Cilene M. S. (2005)

Guarulhos - SP

 

Minha melhor amiga é a Irene. O pai dela é o Sr. Augusto, que queria me comer.

Eu conhecia a Irene desde o Fundamental, fomos nos tornando amigas, grandes amigas, mas poucas vezes eu tinha ido na sua casa, até que, já com 17 anos, comecei a frequentar mais e até a dormir lá, quando saíamos juntas, azarando meninos.

Azarando entre aspas, porque sempre fomos relativamente bem-comportadas. Meninos de cama, até então eu só tinha conhecido três, sendo que um havia sido meu namorado. Ela contava um a mais que eu, mas nunca me revelou quem era o quarto menino ou, na verdade, o quarto homem.

- Não posso revelar, ele é casado, tem idade para ser meu pai... melhor eu manter segredo.

- Um coroa! Você transa com um coroa?

- Hum hum!

- Mas... me fala. Como é que é?

- Dá de dez a zero em qualquer menino.

- Sei. Deve ter mais experiência. Mas não é isso... me fala como rolou a coisa, como chegaram nessa relação, quem é ele.

- Segredo de Estado. Só te conto o milagre, mas não posso revelar o santo.

- Tá bom! Pensei que fôssemos amigas. -  eu brincava.

Mas, com o tempo, comecei a descobrir que nem sempre as melhores amigas se abrem em todos os seus segredos.

Fui descobrindo isso em função de uma outra descoberta, que foi acontecendo.

O pai dela, o Senhor Augusto, me secava, olhava minhas pernas, mordia os lábios quando me via e, certa vez, sentados à mesa, ele se levantou várias vezes para olhar meus peitinhos na folga da camiseta.

Como é que eu podia revelar isso pra ela, para a mãe dela, para o irmão dela, como?

O tempo foi passando, passando, o homem não avançava, mas também não parava de me secar. Na verdade, me secava cada vez mais, até que uma dia...

Um dia, depois de quase um ano desde que eu tinha começado a desconfiar das intenções dele, aconteceu o que aconteceu.

- Te dou 3 mil reais. - ele disse, num momento em que ficamos a sós. A Irene tinha ido na padaria e os demais não estavam.

- Me dá três mil pra quê, por quê?

- Você está precisando para a faculdade, ouvi você falar.

- Sim. Mas o meu pai me arruma.

- Eu também arrumo. Só quero...

- Quer o quê? Senhor Augusto... para!

Ele foi falando e se ajoelhando aos meus pés, subindo as mãos pelas minhas coxas, levantando a minha saia...

Eu queria estar menstruada. Ah, se eu estivesse menstruada! Mas eu queria mesmo?

Ele começou mordendo a minha xana por cima da calcinha, me causando umidade, mas logo puxou o tecido para baixo, causando mais umidade ainda.

Sua língua arrancou de mim um grito que não consegui conter, e continuou arrancando gemidos, conforme subia e descia, bailando num ritmo louco entre a entrada da minha vagina e o meu grelo.

Eu estava quase gozando, sentimos a presença da minha amiga, me apavorei, empurrei o homem e caminhei para o sofá levantando a calcinha, ajeitando a saia. Ele disparou para o banheiro.

As portas do inferno tinham sido abertas para mim, as portas do paraíso também.

Inferno: eu tinha tido um envolvimento com um homem mais velho, e casado.

Paraíso: aquele breve envolvimento mexeu com as minhas bases... todas elas.

Como seria se eu tivesse gozado na boca dele? Isso nunca tinha me acontecido.

Quando, para a minha mais absoluta surpresa, ele me ligou na terça-feira, ao invés de dar uma dura nele... combinamos hora e local para o encontro.

Meu primeiro motel… um homem mais velho, uma língua, mil dedos, um falo latejante. Não foi aquele 10 todo, mas me fez latejar e gozar uma vez, duas, três...

Bem assim...

Agora, minha amiga tem um segredo, eu também, estamos empatadas, nós duas contamos três meninos e um homem... um homem que, tenho fortes suspeitas, é comum a nós duas.

FIM... do nosso primeiro encontro



Em publicação na

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Coleção 15 Contos Eróticos
69 volumes com 15 ou mais histórias cada


01 Sonhos eróticos de meninas
02 PROVOCATION... meninas no comando
03 Primos & Primas
04 FACUDADE... asas para uma pomba
05 Office... sexo entre colegas de trabalho
06 Enfeites femininos
07 Historias eróticas de antigamente – Contos eróticos da vovó
08 Mulher de amigo meu pra mim é...
09 Hand girls... mãos carinhosas
10 Meninas que começaram por trás
11 Só estu...DANDO – Meninas comPENETRADAS no saber
12 Bons motivos para levar atrás
13 É por isso que não caso... traições eróticas
14 FODERATION... sexo, sexo, sexo
15 Ombro amigo pau amigo
16 Comida nas festinhas da firma
17 Quinze homens e um destino
18 Aquelas primas que comemos
19 Hand Girls universitárias – Plano de negócios
20 Histórias de mulheres que traíram
21 Empolgações eróticas de uma dona de casa
22 O Comedor... e outras histórias eróticas
23 O Senhor de Todas
24 O Calcinha e sua coleção
25 Sexo sem escrúpulos ... histórias inacreditáveis
26 Contos eróticos da igrejinha
27 Elas são crentes, carentes, quentes...
28 Cura gay... e os 7 escritos da Irmã Angélica
29 Muito prazer... Senhor Grelo
30 Algumas bundinhas que se foram
31 ENBOLATION... dois é bom, três é demais
32 Namoradas exemplares e suas aventuras eróticas
33 Sexo estranho ... Histórias Eróticas Fantásticas
34 Daily sex... e a teoria da calcinha furada
35 A cidade transa ... onde e quando menos se imagina
36 Madame Kiaxan Nassab... traições eróticas reveladas
37 Coisas de meninas
38 Corno manso... e outras vontades estranhas
39 Sábados eróticos... gostosas aventuras
40 Deliciosos segredos femininos
41 Transando a 120 km por hora
42 Contos eróticos insanos... o comedor de sobrinhas
43 Primas comendo primos
44 Elas & Elas... lesbo
45 Eles & Eles... gays e quase gays
46 LGBT e simpatizantes
47 No reino das infiéis... em busca de um volume
48 É das infiéis que eles gostam mais
49 Toda mulher é fiel... até prova em contrário
50 O último a saber ... e aquele que nunca sabe
51 O insano e suas histórias insanas
52 Trocando o óleo e afogando o ganso
53 Eu, ninfomaníaca... minhas aventuras eróticas
54 Com jeitinho vai... contos eróticos
55 A mulher do próximo... perigos eróticos
56 A amiga da minha namorada e outros pecados
57 Essa é a vida que eu sempre quis
58 Rodolfinho 17... e o punheteiro do Cine Pulgas
59 Cemitério erótico... sexo do outro mundo
60 A Gruta da Santa
61 A Kombi Voadora... sexo nas alturas
62 Nervosinhas... meninas à beira de um ataque daqueles
63 O Detetive Carlos e suas investigações eróticas
64 Safadezas do Pastor Pureza ... e outras histórias eróticas
65 O segredo de Suelen e outras histórias eróticas proibidas
66 Sexo, dinheiro e mais sexo... o grande roubo
67 O Viajante ... e outras histórias eróticas incríveis
68 Nos tempos da vaselina... um amor de cunhada
69 O homem e a menina ... e outras paixões e contradições eróticas



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Anna Riglane






sábado, 22 de junho de 2024

O homem que queria comer a bunda da pastora

  


Este relato faz parte do ebook
The Black Ebook - 69 Contos Eróticos,
publicado na 

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O homem que queria comer
a bunda da pastora


100% Anônimo

Vila Prudente - São Paulo - SP

Nascimento: 1992

Acontecimento: 2024

  Sou proprietário de uma loja de veículos usados na Avenida Luís Ignácio de Anhaia Melo e chega!

Sou casado, tenho filhos, nome a zelar, etc. e tal... não posso falar mais nada.

Certo dia entrou na minha loja uma puta... uma puta dona super lindona e tri-super gostosa. Só não era mais gostosa por falta de bunda.

Quer dizer, bunda é o que não faltava, então, a mulher era gostosa e pronto.

Ela entrou, olhou para um carro, olhou para outro, fui me aproximando pra atender, e a Dona Ivete já achou que eu estava de sacanagem pra cima da mulher.


Mas eu só estava querendo vender um carro pra ela.

E ela não estava a fim de comprar nada. Simplesmente olhou para vários carros até que parou num seminovo, joia rara, único dono, carro de mulher, perguntou o preço, financiamento, falou que era para o marido, e que depois ele próprio apareceria para ver melhor o carro e, talvez, comprar.

- É casada, é fria. - meio que resmunguei, quando ela já estava saindo.

- É pastora. - falou o Bacamarte, meu faz tudo na loja.

- Pastora, Simão?

- É. Pastora lá da igreja que frequento.

O nome do meu ajudante é Simão, mas uma vez um cliente perguntou se ele era o Simão Bacamarte, fiquei curioso, fui pesquisar, e descobri que se trata do personagem principal do conto O Alienista, de Machado de Assis.

É a história de um médico que estuda a loucura e vai internando todo mundo na cidade, até que, no final, acaba soltando todo mundo e se auto internando, como o verdadeiro e único louco.

- Simão Bacamarte, onde é a igreja que você frequenta?

- Vai virar religioso, patrão?

- Não. Claro que não! Só quero ir lá... ver se fecho negócio com o marido da mulher.

- Sei. Fechar negócio com o marido ou abrir o negócio da mulher?

- Que ideias poluídas, Simão! Aliás, qual o nome dela?

- Pastora Alberta. Mas cuidado, hem! Tem gente que pode não gostar.

- Quem pode não gostar?

- Lá na igreja, o marido dela, claro! E aqui na loja...

- O que tem aqui na loja?

- A Dona Ivete, oras!

- Dona Ivete! Ela é minha mulher, por acaso?

- E não é? Pode não ser esposa, mas...

- Fecha essa matraca, Simão. Quando é que tem culto lá na igreja, que dia e hora?

...

Mas não precisei ir na igreja do Simão.

Eu ia, até que ia. Não sei como, com que desculpa, mas eu ia dar um jeito de ir.

Mas não foi preciso.

E também acabei mudando de ideia.


Dois dias depois, e a mulher parece novamente na loja.

- Pastora Alberta! Resolveu comprar o carro?

- Você me conhece, sabe o meu nome, que sou pastora...!

- Claro! Não perco uma das suas pregações.

- Mas eu nunca te vi na igreja.

- É que fico meio escondido, sabe? Sou meio tímido e...

- E o quê?

- Bom... é que, na verdade, não é bem para ouvir as pregações que vou lá.

- Não? É pra fazer o quê, então?

- Para ver a pregadora.

- Ver a prega... E ainda se diz tímido. Mas olha, já vou adiantando, não posso te proibir de me olhar, mas nem venha com certas esperanças, porque isso aqui não é para qualquer um não.

E falou correndo as mãos ao longo do corpo.

Ah filha de uma puta! - me deu vontade de falar.

- Mas eu não sou qualquer um, sou?

- É só você se enxergar um pouco para descobrir. E passe bem!

Falou e saiu.

Ah filha de uma puta! - me deu vontade de falar.

Fiquei olhando para a bunda que se afastava, fiquei olhando.

Pois é a sua bunda que vou comer! - decretei.

Mas como?

 

(...)

 

Passei uma semana pensando, só pensando, maquinando, até que tive uma brilhante ideia.

- Simão, como é que eu faço para comer o cu da Pastora Alberta?

- Que isso, patrão!?

Claro que não foi assim! Apenas cheguei no meu velho e querido empregado e perguntei se ele, por acaso, não sabia, assim, de algum podre da vida da mulher.

- Podre?

- É, Bacamarte. Você sabe... de repente ela tem algum segredo, andou aprontando alguma...

- Como botar chifre no marido, por exemplo?

- Isso! Isso! Te dou um beijo, Simão. Me fala! Com quem ela trai o marido? Quando costuma se encontrar com o outro... ou os outros?

- Pera aí, patrão! Eu dei como exemplo, não falei que ela trai.

- Não? Mas então...?

- Agora, se você quer saber se ela desvia dinheiro da igreja...

- Mas só quero. Fala! Ela desvia? Quanto? Como? Fala, homem!

- Bom...

- Te dou um aumento.

- Assim é melhor. Beijo eu não ia querer, não.

- Então fala!

- Vou falar. Eu não tenho muita certeza... quer dizer, é quase certeza, mas não posso provar...

- Não enrola!

- Calma! Acontece que um troquinho ou outro sempre vi ela pegar, mas até entendo, pois ela e o marido vivem numa pindura sem tamanho. Eles têm dois filhos e...

- Vivem na pindura e ela se acha a tal!

- Ela gosta mesmo de se mostrar o que não é, mas é boa gente, sabe?

- Sim. Mas o que mais essa boa gente andou aprontando, o que é que ela faz que você não pode provar?

- Bom... eles não têm um gato para puxar pelo rabo e agora estão querendo comprar carro.

- Sim...

- Acontece que eles resolveram isso depois que a sede da nossa igreja, enviou uma remessa de dinheiro para fazer algumas reformas na nossa igrejinha.

- Hum....! Isso é interessante. Muito dinheiro?

- Não muito. Deve dar para fazer as reformas e ainda desviar um tanto para comprar o carro.

- É? Mas como é que você sabe disso?

- Sei porque sou eu quem vai fazer as reformas, já dei orçamento, já listei o material necessário, e ela já deixou escapar que o total das despesas deve chegar a uns 60% do montante que a sede enviou.

- Sim. Mas qual o montante?

- Aí eu não sei. Só sei que entre a minha mão de obra e o material vai ficar em 75 mil.

- Mas aí tá fácil, é só calcular. Pera aí... (peguei a calculadora e lembrei meus tempos de escola)... 125 mil total... eles têm 50 mil para comprar o carro... e eu comer o cu dela.

- Como é que é?

...

Eu só tinha um problema.

Para comer o cu da mulher eu precisava que ela fizesse a coisa errada, e ela não tinha feito ainda.

Na verdade, eu tinha dois problemas, pois ela havia saído da minha loja indisposta comigo; não creio que voltaria para comprar algum carro.

Só se eu ficasse vigiando a mulher, sondando se ela comprasse o carro nalguma outra agência...! O Bacamarte podia me ajudar nisso.

Mas acabei tendo uma outra ideia: me humilhar.

Como dizem que no amor e na guerra vale tudo, na vontade de comer um cu vale também.

Juntei fotos e fichas de uma meia dúzia dos carros que eu tinha na agência e fui pra igreja.

- Olha... sei que naquele dia fui meio inconveniente, mas estou aqui para me desculpar e... blá, blá., blá... e também mostrar os carros novos que entraram e...

- Ah! Então o senhor veio para tentar vender um carro, não para se desculpar.

- Não é isso... quer dizer...

- Pois podemos fazer negócio, sim.

- Podemos?

- Podemos. Mas tem um problema. Posso ir na sua loja amanhã para explicar?

- Explica agora.

- Amanhã.

...

E amanhã... quer dizer, no dia seguinte, sentada à minha escrivaninha, sob o olhar implacável da Dona Ivete, a Pastora Alberta foi curta, mas não grossa.

- O senhor sabe, negócios são negócios. Eu tenho 50 mil para comprar o carro, mas não posso simplesmente fazer isso. Preciso comprovar que gastei esse dinheiro em material de construção.

- Entendi. Mas isso é fácil, o Simão pode...

- Nem pense. Ele é o fiel mais trouxa... quer dizer, mais honesto que existe.

Já comi! Já comi! - eu pensava, rindo por dentro.

E enquanto ria, eu me comprometia a arranjar algumas notas fiscais frias com alguns conhecidos meus.

E assim eu fiz.

Nunca vi uma reforma tão pequena gastar tanto cimento, areia, argamassa, tinta, mas a venda do carro estava garantida.

E o cuzinho também.

A Pastora Alberta juntou nas mãos as notas fiscais no montante de 50 mil, e escolheu um carro de 42 mil.

- O senhor sabe, temos de ter uma reservinha.

- Sei.

Nada mais aconteceu, até que, um mês depois, procurei a mulher.

- Estou correndo risco de vida, e você também.

- Pelo amor de Deus, homem! O que aconteceu?

- Não aconteceu, está acontecendo, e pode acontecer o pior.

- Fala logo! O que é?

- Fui procurado por dois sujeitos mal-encarados. Pelo visto eles são capangas lá do seu bispo.

- Misericórdia! Vão me destruir, vão acabar comigo lá na igreja.

- Ou pior.

- Pior?

- Ou melhor.

- Quer se explicar, favor!

- Explico. Pelo que entendi, eles foram enviados pelo bispo, pela cúpula da sua igreja, e têm carta branca para matar.

- Meu Jesus! O quê que eu fui fazer?

- Mas calma, tem a parte melhor... quer dizer, que pode ser melhor.

- E o que é?

- Os capangas são mais corruptos que você e...

- Eu, corrupta?

- E não é? Mas então, eles não querem matar e nem devolver o dinheiro para o bispo, eles querem o dinheiro pra eles. Você dá os 50 mil pra eles, e fica tudo resolvido.

- Mas onde que eu vou arranjar 50 mil? Só se eu der o carro.

- Eles querem o dinheiro.

- Então eu vendo o carro. Você me compra e...

- Compro, pago 22 mil.

- Só 22 mil? Paguei 42.

- Você pagou, não. Seus fiéis é que pagaram. E você sabe, qualquer loja vai te oferecer esse valor ou até menos.

- Ladrões!

- Quem é ladrão?

- Desculpe! Mas o que é que vou fazer? Me fala.

- Eu tenho os 42 mil.

- Tem? Você me empresta? Eu ainda tenho os 8 mil. Depois eu te pago.

- Claro que paga!

- Como assim?

- Você me devolve o carro, a gente desfaz o negócio, eu te devolvo os 42 mil e...

- Maravilha! Jura que você faz isso? Nem sei como te agradecer.

- Sabe sim. É só deixar eu terminar de falar.

- Deixo. Termina. Fala!

- Motel Salve Jorge.

- Como é que é?

- Isso mesmo que você ouviu. É pertinho da estação do metrô. Podemos ir de carro ou a pé.

- Você acha mesmo que vou trair o meu esposo?

- Não sei. Talvez você prefira morrer. Mas nem precisa trair, viu. Só tem uma coisa que eu quero de você.

- Uma coisa... o que é?

- O cu.

- Que horror!

Ela falou tão alto que até a Dona Ivete ouviu.

Disfarçou, disfarçamos, combinamos.

- Quinta-feira, 15:00 hs., saída Norte da Estação Tatuapé.

- Tá! Eu vou. Só não sei se vou ter coragem de entrar num motel.

- Entra sim, é tranquilo.

- Lugar de pecado, coisa do demo, isso sim. Mas olha...

- Fala!

- Eu vou... mas vamos fazer o normal, nada de sodomia, eu nunca fiz isso.

- Pois vai fazer. Vamos fazer o normal e a sodomia... vou comer sua precheca e o seu cu.

- Que horror! Não fale assim. Vamos desfazer o negócio, então, eu trago o carro.

- Negativo. Primeiro vamos fazer o negócio.

- Como assim?

- Motel Salve Jorge, estação Tatuapé.

- Mas...?

- Quem me garante que depois você não foge? Primeiro o nosso encontro. Falo com os caras, peço um tempo para arranjar o dinheiro.

- Tá bom! Tá bom! Mas você entende que está me submetendo a uma coisa vexaminosa, não está?

- Entendo. Claro que entendo.

 No dia e horário combinado encontrei uma loira à minha espera, e a Pastora Alberta é morena.

- Comprei essa peruca para me disfarçar, não quero ser reconhecida por ninguém. Deus me livre. - foi a primeira coisa que ela disse, alguns passos depois, já na suíte do Motel Salve Jorge.

A segunda coisa foi um pedido para apagar todas as luzes.

- Negativo. Quero ver esse teu corpão gostoso por inteiro.

- Mas nem o marido... ele nunca viu.

- Mas hoje eu vou ver.

E assim falando, fui chegando, fui tocando, fui soltando o seu vestido, fazendo cair aos seus pés, fui tirando o seu sutiã.

A calcinha deu um pouco mais de trabalho, ela queria que eu só tirasse quando já estivéssemos na cama, sob o lençol.

- Mas que mané lençol! - falei, deixando-a peladinha, aquela buceta peludona, igual à da Dona Ivete.

Concordei em darmos a primeira no modo normal, papai e mamãe, tive de me esforçar um bocado até conseguir fazer a mulher gozar.

Na segunda, já um pouco mais solta, e contando das suas singelas transas com o esposo, e só com o esposo, consegui que ela ficasse por cima, que me cavalgasse.

No início ela ainda cobria os seios e a xerenca com o lençol, mas acabei vencendo e tirando, seus seios balançavam diante dos meus olhos, enquanto a sua vagina subia e descia, molhadíssima, escorregando no meu pau.

Gozou mais fácil.

A terceira, por mais que ela resistisse e me implorasse, foi com ela de quatro, eu em pé ao lado da cama, foi com muito gel, foi com muito cuidado, e uma certa ponta de orgulho, vingança.

Fala agora que você não é material para qualquer um, fala! - eu sentia vontade de falar, mas não falava.

Me contentava apenas em ficar olhando o meu pau sumir no seu cu, reaparecer, sumir, reaparecer...


Moral ou, na verdade, resultado da história:

Além de ficar bastante interessada num possível novo encontro, dando sinais evidentes de que queria mais, dias depois a Pastora Alberta me entregou de volta o carro e mais os 8 mil para completar os 50 mil.

Os 50 mil que eu, perigosamente, ia entregar aos homens mal-encarados.


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01 Sonhos eróticos de meninas
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03 Primos & Primas
04 FACUDADE... asas para uma pomba
05 Office... sexo entre colegas de trabalho
06 Enfeites femininos
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08 Mulher de amigo meu pra mim é...
09 Hand girls... mãos carinhosas
10 Meninas que começaram por trás
11 Só estu...DANDO – Meninas comPENETRADAS no saber
12 Bons motivos para levar atrás
13 É por isso que não caso... traições eróticas
14 FODERATION... sexo, sexo, sexo
15 Ombro amigo pau amigo
16 Comida nas festinhas da firma
17 Quinze homens e um destino
18 Aquelas primas que comemos
19 Hand Girls universitárias – Plano de negócios
20 Histórias de mulheres que traíram
21 Empolgações eróticas de uma dona de casa
22 O Comedor... e outras histórias eróticas
23 O Senhor de Todas
24 O Calcinha e sua coleção
25 Sexo sem escrúpulos ... histórias inacreditáveis
26 Contos eróticos da igrejinha
27 Elas são crentes, carentes, quentes...
28 Cura gay... e os 7 escritos da Irmã Angélica
29 Muito prazer... Senhor Grelo
30 Algumas bundinhas que se foram
31 ENBOLATION... dois é bom, três é demais
32 Namoradas exemplares e suas aventuras eróticas
33 Sexo estranho ... Histórias Eróticas Fantásticas
34 Daily sex... e a teoria da calcinha furada
35 A cidade transa ... onde e quando menos se imagina
36 Madame Kiaxan Nassab... traições eróticas reveladas
37 Coisas de meninas
38 Corno manso... e outras vontades estranhas
39 Sábados eróticos... gostosas aventuras
40 Deliciosos segredos femininos
41 Transando a 120 km por hora
42 Contos eróticos insanos... o comedor de sobrinhas
43 Primas comendo primos
44 Elas & Elas... lesbo
45 Eles & Eles... gays e quase gays
46 LGBT e simpatizantes
47 No reino das infiéis... em busca de um volume
48 É das infiéis que eles gostam mais
49 Toda mulher é fiel... até prova em contrário
50 O último a saber ... e aquele que nunca sabe
51 O insano e suas histórias insanas
52 Trocando o óleo e afogando o ganso
53 Eu, ninfomaníaca... minhas aventuras eróticas
54 Com jeitinho vai... contos eróticos
55 A mulher do próximo... perigos eróticos
56 A amiga da minha namorada e outros pecados
57 Essa é a vida que eu sempre quis
58 Rodolfinho 17... e o punheteiro do Cine Pulgas
59 Cemitério erótico... sexo do outro mundo
60 A Gruta da Santa
61 A Kombi Voadora... sexo nas alturas
62 Nervosinhas... meninas à beira de um ataque daqueles
63 O Detetive Carlos e suas investigações eróticas
64 Safadezas do Pastor Pureza ... e outras histórias eróticas
65 O segredo de Suelen e outras histórias eróticas proibidas
66 Sexo, dinheiro e mais sexo... o grande roubo
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