Gerôncio, o carreto e a mulher de orgasmos múltiplos
Tenho 32 anos, sou solteiro por convicção, e ando numa pindaíba desgraçada. Mal me sobrou um apartamentozinho para morar e um note book para digitar. Tudo isso porque confiei demais numa pessoa que se dizia amiga, que se tornou minha sócia e que me deu um calote desgraçado. E o pior de tudo é que eu nem comi.
Ah, sim! Sobrou-me também um caminhão VUC
(Veículo Urbano de Carga), que era da firma e que a filha da puta não conseguiu
tomar. E foi com esse caminhãozinho que vivi e venho vivendo uma aventura das
mais gostosas, que quase me faz esquecer que, no mais das vezes, não tenho
dinheiro nem para pagar o motel e sou obrigado a comer aqui em casa.
Isso significa, então, a velha máxima de que
nem sempre tudo está perdido ou, então, que há males que vêm para o bem. E
pensar que do outro lado da história há alguém em condições mais ou menos
iguais... isto é, também sem dinheiro.
Foi assim:
Depois de levar o calote da sócia e ficar
quase sem nada, restou-me pegar o caminhãozinho e fazer alguns carretos para
antigos clientes, recebendo uns trocos aqui, outros ali, e juntando um dinheiro
para sobreviver e, conforme eu desejava, fazer pelo menos uma pequena viagem no
final do ano para rever meus pais e amigos no interior. Mas chegou o mês de
dezembro e a grana juntada mal dava para sobreviver e também fazer alguma
manutenção no caminhão, que mais enguiça do que outra coisa. E eu estava
justamente numa oficina esperando o mecânico regular o motor quando tudo
começou.
Chegou uma moça num carrinho mil, mais velho
que o meu caminhão, pagou um serviço que o mecânico havia feito na semana
anterior e disse que não ia poder ordenar outros serviços que o carro estava
precisando porque o dinheiro que tinha era para pagar o carreto para retirar as
coisas.
A mulher sabia das coisas que estava falando,
o mecânico também, mas eu não... Mas eu sabia que andava fazendo carreto e...
cinco minutos de conversa depois fiquei sabendo que a moça se chama Maiara
(claro que não é esse o nome dela), que é casada e que precisava retirar alguns
objetos no salão onde ela e o marido tinham uma pequena firma que faliu.
- Na verdade nem foi falência. - ela me
disse, quando já estávamos num conversê só. - Meu marido cismou de abrir um
pequeno restaurante, mas escolheu um lugar inadequado, começamos de forma
errada... Eu sempre fui contra, desde o início, mas ele nunca me ouviu e
acabamos com um prejuízo desgraçado, até o carro tivemos de vender. Por isso é
que estou com essa lata velha.
- Não xingue a sua lata velha. - eu disse. -
Pois de repente ela pode ser até mais útil que o carro que tinham antes. Olha
só o meu Gerôncio! Está me servindo e muito.
- Gerôncio? - ela riu.
Então contei à moça a minha situação, que não
era nem um pouco melhor que a dela, ela me deu o endereço, combinamos o preço,
e marcamos dia e hora eu realizar o carreto.
E no dia e hora combinados descobri que havia
sido enganado mais uma vez... quer dizer, não foi bem assim. É que o acertado
era o marido dela ir me ajudar a carregar e depois descarregar o caminhão, mas
não foi.
- Ele voltou trabalhar no antigo restaurante.
– falou Maiara. – Ainda bem que o dono o chamou de volta, pois assim, pelo
menos, garantimos nossa sobrevivência. Mas pode deixar que eu ajudo você.
- Você me ajuda? – falei, com uma certa
vontade de rir, pois não podia imaginar aquela frágil figura feminina
carregando peso.
- E por que não? Vai dar uma de machista,
agora? Vai dizer que mulher não pode...?
- Não é nada disso. – falei, tentando
consertar as coisas. – É que... Olha como você está vestida. Isso não é roupa
adequada para um trabalho como esse.
- Esquece a minha roupa. Vamos ao trabalho. –
ela disse, mostrando que não ia arredar pé de me ajudar a carregar as coisas.
Começamos. Mas logo vi que havia coisas que
ainda precisavam ser desmontadas, desconectadas, tiradas da parede.
- Eu lhe pago algum por fora. – ela disse,
parada na minha frente, com uma carinha de anjo que quase me derreteu.
Mas se não derreteu, também não ficou de
graça, pois logo senti uma atração muito forte por ela e quase falei qual o
tipo de pagamento extra que eu ia querer. Mas não falei. Senti que não era isso
o que ela estava querendo ouvir.
E deu-se então que ela, trajando um
vestidinho de alça, bem solto e mal cobrindo os joelhos, começou a assumir as
poses mais inadequadas para poder me ajudar. Começou quando levantou uma perna
para se apoiar num banquinho e segurar uma prateleira que eu estava
desparafusando; sua coxa direita apareceu todinha ao meu olhar. E isso enquanto
eu soltava o parafuso de cima, porque quando fui soltar o de baixo... vi tudo.
Ela não comentou nada, nem eu, até disfarcei
que não estava olhando. E isso aconteceu várias vezes, em vários lances, até
que, no lance decisivo...
Tirávamos uma outra prateleira, ela me
ajudava a segurar enquanto eu soltava os parafusos, e teve de sentar no chão.
Mas como não conseguia segurar com as mãos, devido ao peso maior, apoiou as
mãos no chão, por detrás do corpo, e levantou as duas pernas para fazer o
serviço. O vestido desceu todo e até sua calcinha apareceu. E isso foi
justamente no momento em que eu soltava o último parafuso e a prateleira já
estava livre. Conclusão: ela não podia soltar as pernas, não podia levantar as
mãos... só podia me olhar, enquanto eu, mesmo tentando resistir, olhava sua
região íntima aparecendo.
Fiz então o que nenhum outro homem faria; com
a mão que me sobrava livre peguei seu vestido e o puxei até que cobrisse pelo
menos a sua calcinha, já que as coxas não dava para cobrir.
- Você não está vestida adequadamente. –
falei, meio rindo, meio sem jeito, tão meio rindo e meio sem jeito como ela
também estava.
E não aconteceu mais nada... quer dizer,
nenhum lance igual, pois terminamos de carregar, dirigi até a casa do seu pai,
onde o velho e ela me ajudaram a descarregar e, na hora de pagar:
- Escuta! Eu não tive tempo de sacar o
dinheiro, mas me dá o seu endereço que te levo o dinheiro amanhã.
(...)
Mas como sou trouxa!
Era o que eu pensava enquanto dirigia de
volta para casa, já imaginando que nunca mais fosse vê-la nunca mais, e menos
ainda o dinheiro.
Mas ela me ligou, ainda no mesmo dia, bem de
tardezinha, dizendo que havia tirado o dinheiro no caixinha. Combinamos que ela
traria o dinheiro aqui em casa, no dia seguinte, às 13 horas, horário em que eu
costumava almoçar.
E ela apareceu no horário combinado, vestindo
uma calça jeans e camiseta, convidei-a a entrar e a levei até a pequena
cozinha, onde eu preparava a minha refeição
- Você mesmo cozinha? – ela perguntou.
- É o jeito. Não tenho uma cozinheira... nem
uma dona de restaurante.
- Ex dona... você quer dizer.
- Logo vocês se ajeitam.
- Pode ser. Te falei que ele voltou a
trabalhar no restaurante onde trabalhava antes. Pelo menos a gente pode pagar
as contas. Mas não é assim que se frita ovo...
E ela fritou os meus ovos... quer dizer,
fritou os ovos para mim e depois aceitou fritar também para ela e almoçar
comigo. Conversamos alguma coisa sobre negócios que dão errado, desacertos da
vida, e eu, mesmo estando na merda em que estou, procurava sempre dizer coisas
positivas, fazendo-a a entender que em breve a situação dos dois estaria
melhor.
Mas foi hora em que ela começou a lavar a
louça que, meio sem acreditar, mas com muita vontade que desse certo, lancei um
ataque.
- Deixa a louça aí que eu lavo. Você não está
vestida adequadamente. – falei, em alusão àquele dia do carreto.
- Não estou vestida adequadamente para lavar
louça. Por que?
- Porque você está de calça e camiseta e
devia estar de vestido, como naquele dia.
- Vestido? Por que vestido?
- Um vestido assim... de alcinha, bem
decotado, curtinho. – falei, colocando-me atrás dela e tocando seus ombros.
- Para lavar louça? – ela perguntou.
- Não. Mas para vir aqui, me visitar.
- Mas eu não vim te visitar, só vim trazer o
teu dinhei...
Abracei-a por trás e apertei-a contra o meu
corpo, de modo que suas nádegas ficaram prensadas contra a pia. Ela sentiu de
imediato o meu pau duro e até tentou se desvencilhar do meu ataque, largando o
prato dentro da pia e tentando tirar minhas mãos dos seus seios e das suas
coxas.
- Largou a torneira aberta. – falei,
segurando-a ainda mais forte e, logo em seguida, fechando a torneira.
- Mas o que você está...?
Não sei o que ela ia perguntar, porque calei
sua boca com um forte e prolongado beijo. Ela foi amolecendo, cedendo, querendo
ficar de frente para mim. Aliviei a pressão contra o seu corpo, dei espaço e
ela se virou, logo passando os seus braços sobre os meus ombros e
correspondendo com desejo aos meus beijos. Momentos depois, ela mesma procurava
por beijos e mais beijos, enquanto minhas mãos vasculhavam suas costas, seus
seios, suas nádegas, suas coxas, seu sexo.
- Não. – ela murmurou, ainda me beijando,
quando percebeu que eu estava abrindo o zíper da sua calça.
Mas soltou um forte gemido e cerrou suas mãos
em minhas costas quando enfiei a mão diretamente por baixo da sua calcinha e
espalmei-a sobre o seu sexo, comprimindo-o, apertando, afundando o dedo.
Brinquei demoradamente com ela, corri os dedos em seu sexo, procurei sua
entradinha, e nos beijamos muito, até que pedi.
- Me dá ela!?
- Dou.
Não falei mais nada, nem ela, apenas
caminhamos até o quarto, de mãos dada, só nos separando quando ela perguntou se
podia fechar a janela. Fechou a janela, deixando apenas uma fresta para dar
claridade, virou-se para mim, olhou-me, sorriu de um jeito gostoso, e começou a
tirar a calça, que já estava aberta. Olhei suas coxas, sua calcinha, esperei
que ela tirasse a camiseta, olhei seus seios, tirei minha camiseta, deixei cair
minha bermuda e caminhamos um na direção do outro, para mais uma sessão de
beijos, abraços e passadas de mãos, agora com nossos corpos quase nus.
Eu tudo isso continuou na cama, rolando, ela
me puxando para cima, eu querendo que ela ficasse por cima, nossas pernas se
trançando, nossos beijos se transformando em mordidas, chupadas. Ela me chupava
o pescoço, mordia, eu evitava fazer a mesma coisa nela, para não deixar marcas.
Então, já no auge da excitação, ela começou a
empurrar minha cueca pelas minhas pernas e fiz o mesmo com a sua calcinha.
Pegou meu pau, apertou, correu a mão, sentindo o volume e a consistência, e
pediu:
- Me dá ele!?
- Dou.
- Mas precisa camisinha, tá!?
Ela sentou-se na cama e assim permaneceu,
enquanto eu levantava para apanhar uma camisinha na gaveta do guarda-roupa.
Ficou olhando eu vestir o pênis e então se deitou, esperando-me com as pernas
um tanto fechadas, mas abrindo-as enquanto eu me alojava entre suas coxas, por
cima dela.
- Eu quero ele, eu quero ele. – ela falou,
então, fazendo uma expressão de desejo, enquanto pegava o meu pênis e esfregava
a cabecinha em seu sexo, principalmente no clitóris. Mas logo não se aguentava
mais e apontou para a entrada da sua vagina. – Põe! Põe ele, põe! – ela dizia,
abrindo-se toda e projetando o quadril para cima, contra o meu corpo.
Entrei fundo.
Nossa fome de sexo era tão grande que logo
chegamos ao orgasmo, primeiro eu; ela gozou logo depois. Mas não paramos, nossa
energia ainda era total, e foi só o tempo de tomarmos um fôlego para
continuarmos como antes, num vai e vem frenético do meu pênis em sua vagina e
ela se soltando cada vez mais, dizendo que estava gostoso e me abraçando forte,
com os braços e com as pernas.
- Gostoso! Gostoso! – ela repetia
- Vou te comer todinha. – eu falava.
- Come! Come! Sou toda sua, todinha sua... me
come!
Dessa vez foi eu que gozei por último,
enquanto ela enlouquecia cada vez mais e teve mais dois orgasmos, quase
seguidos, até que cansamos, caí ao seu lado e quase adormecemos.
Sei de mulheres que têm orgasmos múltiplos e
fiquei curioso em saber se Maiara era desse tipo.
- Já me aconteceu outras vezes, logo que
casei, ou então em certas ocasiões, mas não é comum.
- Que certas ocasiões? Com outros homens?
- Nunca tive outros homens. Estou falando de
ocasiões tipo... quando a gente está mais romântico, com mais desejo.
- Então hoje você está com mais desejo?
- É. Deve ser pela novidade. Mas isso não
está certo, não é? Deixa eu ir ao banheiro que preciso ir embora.
Ela se levantou e caminhou até o banheiro,
fiquei admirando o seu corpo até ela sumir e então me levantei também, entrando
no banheiro quando ela já estava sentada sobre o vazo.
- Espera eu sair! – ela apressou-se em dizer,
mas não dei ouvidos.
Tirei a camisinha, joguei no cesto e me pus a
urinar no box do chuveiro. Ela protestou novamente.
- Mas como você é! E agora sai que preciso me
limpar.
- E qual o problema de se limpar na minha
frente? – perguntei, já de frente pra ela. – É número um ou número dois?
- Não te interessa. Mas que coisa! Isso é
pergunta que se faz...?
- Se for número um eu mesmo limpo pra você...
eu lavo, aqui no box. Vem!
Ela ainda fez algum protesto, ficou meio
indecisa, mas acabou se levantando e entrando no box. Abri o chuveirinho e
comecei a jogar água em seu sexo, depois passei sabonete.
- Quero ela bem limpinha.
- Não quer não. Preciso ir embora.
- Se ela não estiver bem limpinha eu não
chupo, não passo a língua...
- Mas eu não posso ficar mais e...
- Lava o meu.
Ficamos por alguns minutos naquelas carícias
gostosas, eu lavando o seu sexo, ela lavando o meu, até que nos juntamos em
beijos, fechei a água e a puxei para o quarto, molhados como estávamos. Sequei
o seu sexo com a língua e ela fez o mesmo com o meu. Coloquei outra camisinha,
ela se ofereceu novamente por baixo, mas a fiz ficar por cima, posição em que
ela não parecia muito à vontade, ao menos no início, quando ficava sempre com o
seu corpo caído sobre o meu. Depois, diante de várias tentativas minhas,
empurrando-a para que ficasse de cavalinho, ela acabou cedendo, mas logo
segurando os peitos enquanto subia e descia o corpo.
- Deixa eu ver. – pedi, puxando suas mãos.
- É feio... ficam balançando.
- Eu não acho. Seu seios são bonitos e ficam
mais bonitos ainda balançando assim.
Maiara soltou-se de vez, então, e me cavalgou
com a fúria de uma fêmea tomada pelo desejo. E tanto desejo ela tinha que
repetiu a dose, gozou duas ou três vezes seguidas, enquanto eu gozava mais uma
só.
- Foram duas vezes... a terceira foi
fraquinha. – ela me disse depois, durante o descanso.
- Não interessava. Foram três mais três,
enquanto eu só fui duas. Você me deve quatro.
- Gozado, não? – ela falou.
- O que é gozado? – perguntei.
- Nunca conversei assim com o meu marido,
somos tão reservados.
- Acho que isso é meio normal. – falei. – O
casamento faz as pessoas conter os impulsos e até as conversas.
- Deve ser... Nunca imaginei que um dia eu
fosse fazer isso... trair.
- Você imaginava que fosse acontecer quando
veio aqui?
- Cheguei a pensar, mas não acreditava que
pudesse acontecer, que eu pudesse ser capaz. E o problema agora é como vou
chegar em casa, como vou olhar pra ele... Será que ele vai perceber? Mas mesmo
que não perceba, acho que não vou me sentir bem.
- Na semana que vem você me conta como foi. –
eu disse.
- Semana que vem? Mas o que tem a semana que
vem? Você não está pensando que eu vou voltar aqui e...
- Não vai?
- Claro que não. E agora deixa eu me vestir
que preciso ir embora. Já é tarde.
- Mas eu quero mais
- Eu também quero, mas já na está na hora...
Estava, pois Maiara só saiu cerca de quarenta
minutos depois, tempo suficiente para muitos beijos, mais chupações, um pouco de
cavalgada, um ensaio na posição cachorrinho e mais dois orgasmos; um para cada
lado.
Se foi essa a sua primeira pulada de cerca
não sei se dá para acreditar, já que todas as mulheres gostam de se fazer de
santinhas até mesmo nesses momentos. Mas também pouco me interessa, pois ela é
bem gostosinha e seus orgasmos múltiplos me enchem de tesão.
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