Vivido por: Cibeli J. S. (1996)
Vila Guarani – São Paulo - SP
Transcrito por: Anna Riglane
Passavam
seis minutos das oito da manhã, em pleno sábado, eu querendo dormir até um
pouco mais tarde, quando toca o celular.
Minha
mãe?
Algum
parente?
Levanto,
vou até a sala, onde sempre deixo o aparelho, olho...
Número
desconhecido.
-
Vá pro meio da bosta! Isso é hora de ficar ligando...?
-
Senhora! Senhora! Sou da operadora, a senho...
-
Pois vá pro meio da merda da puta que te cagou!
-
Mas, senhora...
-
É todo dia, é toda hora. Como vocês enchem com essas ligações. Já estou cheia,
meu marido está cheio...
-
Sou apenas o técnico, senhora.
-
Anh!?
-
Sou o técnico. Fizeram um chamado. Estou aqui na portaria do prédio.
-
Chamado... Ah, sim! Meu marido pediu.
-
Isso. Vim atender.
-
Ah! Perdão, moço. Vou liberar o portão. Perdão, perdão.
...
-
Perdão pela minha grosseria. - eu disse, abrindo a porta do apartamento.
E
abri do jeito que havia dormido, que havia levantado. Tinha passado,
apressadamente, uma água no rosto, arrumado os cabelos, mas continuava só de
camiseta e calcinha.
Acho
que foi por isso que o rapaz me perdoou... a secada que ele me deu, me comendo
da cabeça aos pés.
Na
verdade, ele secou mesmo foi as minhas coxas... e que são gostosas, eu sei.
Continuei
com o meu rosário de pedidos de desculpas.
-
Aprendi com o Youssef, sabe...?
-
Youssef?
-
Meu marido. Ele já está tão cheio com essas ligações de telemarketing, que já
vai logo xingando, mesmo quando sabe que é gravação. Então, aprendi com ele a
xingar também. Eu estava dormindo e...
-
Dormindo! Poxa! Então sou eu quem tem de pedir desculpas. Não devia vir tão
cedo, num sábado. Mas sabe, é que...
-
Eu sei, eu sei... e é até bom, pois o Youssef volta lá pelo meio dia e ele
precisa da internet, faz home office, entende?
-
Entendo sim, vou agitar, então, é só a senhora me explicar o que está
acontecendo.
-
Explico, mas... senhora? Pareço tão velha assim?
-
Pelo amor de Deus! Não é nada disso. É só uma questão de educação.
-
Polidez profissional.
-
Também. Mas então, me explica qual é o problema.
-
Explico. É só você parar de olhar para as minhas pernas, que eu explico.
-
Pelo amor de Deus! Eu...
-
Olha a polidez profissional, hem!
-
Sim, claro! Eu só...
-
Pode olhar, seu bobo!
Nesse
momento, eu estava sentada no braço do sofá, e ele a mais ou menos um metrô à
minha frente, em pé, com uma maleta na mão.
Não
sei o que me deu, mas olhei carinhosamente para aquele rapaz que eu havia
maltratado... um rapaz meio franzino, rosto moreno, judiado pelas agruras da
vida...
-
Olha! - falei, abrindo as pernas, com a clara intenção de mostrar a calcinha.
Mais
clara ainda era a minha vontade de tirar a calcinha pra ele. Pelo menos para
mim, era.
Ele
ficou me olhando, estiquei o braço, peguei suas mãos, fiz ele soltar a maleta,
puxei-o até que ele ficasse encaixado entre as minhas coxas.
-
Quer ver mais?
-
Mas... e o seu marido?
-
Só chega lá pelo meio dia.
Falei,
abracei, joguei o corpo para trás, continuei com a bunda no braço do sofá, mas
agora fiquei com as costas no assento... e ele em cima, ou quase, pois ainda se
mantinha em pé, apenas dobrando o corpo.
Seu
volume sob a calça se encaixou sobre a minha xerenga.
-
Acho que você está querendo me comer. - falei, oferecendo a boca para um beijo.
-
Senhora, eu...
-
Senhora, de novo!?
...
Eu
só tinha transado naquela posição uma vez, e fazia muito tempo, num dia em que
um coleguinha da primeira série do colegial tinha ido até a minha casa para
fazer um trabalho.
Tiramos
zero no trabalho, pois não fizemos porcaria nenhuma... quer dizer, fizemos o
que não devíamos fazer, ou o que devíamos...
A
bunda, o quadril, lá em cima, no braço do sofá, eu caída com o tórax no
assento, as pernas primeiro na posição de menina comportada, depois, logo
depois, um tanto dobradas sobre o meu próprio tórax...
E
o rapaz da Claro...
O
menino não era tão pintudo, mas na posição que eu estava ele parecia um Kid
Rola... me atingia lá nas profundezas.
E
estava esfomeado o rapaz.
-
Há quanto tempo você não dá uma, rapaz?
Descobri
depois que fazia um bom tempo, pois havia brigado com a namorada e ela não
queria mais dar pra ele.
-
Mas comigo você não brigou, então me come, me come, eu dou, eu dou.
E
ele comeu e comeu.
E
eu dei e dei.
Só
que aquela posição, embora um delícia para a penetração, não era nada
confortável, e logo começou a me doer as costas.
Fui
me arrastando para o meio do sofá, ele teve de tirar, mas logo surgiu do lado,
trepou por cima... e vupt, vupt, vupt.
Estava
mesmo esfomeado o rapaz.
...
Mas,
esfomeado(s)ou não, chegou o momento em que foi preciso uma pausa, um descanso,
um recuperar as energias...
E
um lembrar que ele estava ali para resolver um problema de internet e não para
me comer.
-
A senhora... quer dizer, você, ainda não me explicou qual é o problema com a
internet.
-
É mesmo.... Pois então, o rapaz da Tim veio aqui, me passou o cabo... quer
dizer, passou um cabo daqui da sala para o quarto, mas nem testou, foi
embora... e quando o Youssef foi usar, não estava funcionando. Aí eu não sei
direito o que aconteceu, mas ele acabou cancelando com a Tim e assinou com a
Claro. Mas parece que com a Claro também não está dando certo.
-
Não estava, pois estou aqui para deixar tudo em ordem.
-
Tudo em ordem?
-
Sim.
-
Tudo mesmo?
-
Pois não estou falando?
-
Está. Mas me fala, você tem aí nessa maleta aquela vaselina de passar cabo.
-
Vaselina de passar cabo?
-
É. Você tem?
-
Tenho, mas...
-
Você me passa o cabo?
-
Mas o funcionário da Tim já não passou?
-
Passou, mas não onde eu queria.
-
Onde a senho... onde você queria, mas...
...
-
Mas moça, o que eu tenho aqui é vaselina industrial. - ele falou, um tanto
surpreso, ao me ver levantar do sofá, deitar sobre o encosto do braço, apoiando
a cabeça no assento, e abrindo as nádegas com as duas mãos.
-
Mas não serve para passar cabo... o seu cabo? - perguntei.
Eu
estava bem agitada, bem assanhada... carente mesmo.
O
Youssef até me passa o cabo onde eu estava querendo que o rapaz da Claro
passasse.
Só
que, por motivos de religião, o Youssef só passa mesmo para me agradar, porque
sabe que eu gosto.
Fosse
só por ele, a gente nunca praticava sodomia e, como eu percebo, ele nunca
pratica com gosto.
Por
isso, sempre vou deixando pra lá, não peço, não insinuo.
Mas
o rapaz da Claro...
Ou
ele nunca tinha comido uma bunda antes, ou a coisa que ele mais gosta é comer
bunda.
Encheu
o pau com aquela vaselina, encheu o meu traseiro, ficou brincando com o dedo...
-
Vai devagar. - pedi, quando ele encostou a cabecinha.
Mas
a minha vontade mesmo é que ele já fosse logo entrando com tudo.
E
foi entrando com tudo, devagar, mas com tudo.
-
Cu gostoso! - ele exclamou.
E
ele que parecia tão tímido!
...
Aquela
posição, debruçada ou deitada sobre o braço do sofá foi só o começo.
Depois
fiquei um pouco em pé, igual ele, esfregando a bunda nele, e mordendo.
Depois
fiquei de quatro, no assento do sofá.
Depois
ele sentou e sentei em cima, de costas pra ele.
Depois
virei de frente.
Me
esbaldei.
Me
esbaldei, gozando naquele pau que parecia não amolecer nunca, mesmo depois que
ele gozava.
Me
esbaldei e matei saudades dos meus quinze, meus quatorze anos.
Me
esbaldei, ele se esbaldou, desmaiamos.
...
-
Menino. Você não vai consertar a internet, não?
-
Só se você me der o cu.
-
Mas olha! Cadê a sua polidez profissional?
-
Despejei tudo aqui... e aqui. - ele falou, me passando a mão na xerenga, e
depois na minha bunda.
Para
alguém que parecia tão tímido...
-
Vai fazer o teu serviço, rapaz. - brinquei.
E
ele fez.
-
Claro que isso não ia funcionar nunca! Passaram o cabo errado. Vou refazer.
...
Faltavam
alguns minutos para as onze horas quando o rapaz deu o serviço por encerrado e
foi embora, talvez passar outros cabos.
Passavam
alguns minutinhos das onze quando o Youssef chegou, bem antes do horário
costumeiro, e logo perguntando se tinham consertado a internet.
Meu
Deus!
Estremeci,
gelei.
Alguns
minutinhos, apenas alguns minutinhos, talvez os dois tenham até se cruzado no
elevador, passado um pelo outro no hall...
Fiquei
tão atordoada que por pouco não contei que havia dado uma... só uma, com o
rapaz da Claro.
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